Segunda-feira, 10 de Março de 2008
Coisas que vi e gostei no Fantas deste ano: El Orfanato, 2007. España. Provou-se no Fantas a excelente saúde do cinema fantástico espanhol, para onde foram os principais prémios. O Grande Prémio Fantas 2008 foi para “Rec” de Jaume Balagueró e Paco Plaza (que não cheguei a ver, e que espero pela prometida exibição nas nossas salas), e o prémio de melhor realizador para o catalão Juan António Bayona, pelo brilhante “El Orfanato” – um filme que, em diversos momentos, faz lembrar Los Otros/ The Otheres de Alejandro Amenábar, e que conta também com o dedo do mestre Guillermo del Toro na produção. Para Espanha foi ainda o prémio para Melhor argumento para La habitacion de fermat, de Luis Piedrahita e Rodrigo Sopeña e outros prémios individuais. The Lovebirds, 2007 Portugal. Bruno Almeida entrou no Fantas com promessa de prémio e saiu, sem surpresa, com um prémio - Prémio Especial do Júri da Semana dos realizadores. O filme, The Lovebirds, é uma espécie de “vedetas passeiam por Lisboa” – destaque para “Os Sopranos” Michael Imperioli (que passou pelo Fantas) e John Ventimiglia (o grande Artie - chefe de cozinha), ainda para Drena De Niro (sim, a filha) e para os portugueses Joaquim de Almeida, Rogério Samora e Rui Morrison. Há ainda um comovente Fernando Lopes, a fazer do próprio - um velho realizador de cinema -, e até o “Milionário 2007” Joe Berardo, também a fazer do próprio, o “Joe”, um homem rico e poderoso na indústria cultural (aqui como produtor de cinema), e com uma linguagem incompreensível (aliás, o português-madeirense-americano-tudo-ao-molho de Joe Berardo é uma boa parábola à confusão de línguas que se verifica ao longo de todo o filme, situação nem sempre bem resolvida). Quanto ao resultado, o filme tem alguns bons momentos e duas excelentes estórias – a do realizador de “Belarmino” a filmar, entre o cómico e o comovente, um combate de Boxe entre um actor e um boxer profissional que bate forte; e as escapadelas matrimoniais de um piloto de aviação, que é incapaz de dizer I love you à amante e se queixa de que as alturas lhe estão a tirar potência sexual. Nas restantes estórias, no entanto, o filme perde-se à volta dos clichés do very typical portuguese e da Lisboa Bairro-Baixa-Alfama. Sabe a pouco.
sempre optei por não ver o Michael Clayton. já antes de ti me tinham dito para não ver e eu, teimosa, insistia por causa das interpretações. ontem fui ver No Vale de Elah e a minha companhia, no final, disse-me: "ainda assim é melhor que o Michael Clayton". pronto, convenceu-me. é que achei o filme No Vale de Elah mesmo fraquinho.
Olá, estou a estudar Português e eu aconteceram em seu blog que bom!
elogios para as fotos, lindo! Eu sempre vi a fotografia como arte mais do que capaz de captar todas as emoções e todos os momentos
Parabéns pelo seu blog, muito interessante. Estou estudando Português, eu não consigo entender tudo, mas quase! ;)
Parabéns pelo seu blog, muito interessante. Estou estudando Português, eu não consigo entender tudo, mas quase! ;)
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