R. diz-me que há sempre muita animação nas ruas de Sevilha à noite porque a cidade gosta de fiesta. Inclusive, acrescenta, a polícia municipal tem autorização para telefonar para a casa das pessoas até à meia-noite e multar quem atender.
É impressão minha ou a juventude espanhola só veste Bershka?
Não é necessário beber umas cañas para nos perdermos no labiríntico centro histórico de Sevilha, que possuí a forma tortuosa da antiga medida, e é o maior casco medieval da Europa. Mas ajuda.
Em Sevilha as pessoas vivem em terraços. Maiores ou menores, mais ou menos irregulares e ricos (alguns até possuem piscina), a verdade é que a generaliadade das habitações possui um terraço. E quando este não substitui por completo o telhado, pelo menos complementa-o. Porque há muito calor e quase nunca chove, aqui esta solução é típica e bem anterior ao ”fim do telhado” preconizado pela arquitectura modernista. Do cimo da torre Giralda observa-se uma cidade que se desenvolve a dois níveis: um, no solo, onde as pessoas e os transportes competem pela velocidade; outra, nos terraços, onde se bebe vinho com a calma de quem não prescinde da siesta. Sem dúvida um nível superior.
Sevilha, 2007
Sevilha é actualmente a quarta cidade espanhola e a primeira na preservação da identidade de um país que se divide à medida que enriquece. Foi o centro árabe da península, capital política de Espanha, e o epicentro da aventura além-mar. Actualmente, é a guardiã da “alma espanhola”. Mas também é, e cada vez mais, uma cidade cosmopolita e vibrante: há sempre um grande movimento na cidade, dia e noite, carros, autocarros, pessoas, bicicletas, há o centro andaluz de arte contemporânea, há o parque da ciência ocupando a antiga expo ‘92, que também deixou a bela ponte do Calatrava sob o Guadalquivir e a Estacion de Santa Justa que leva o AVE a Sevilha e coloca a cidade a pouco mais de duas horas de Madrid. Actualmente, constrói-se uma arrojada rede de metro e de eléctrico na cidade. E depois há os estrangeiros, que são muitos e estão por toda a cidade, turistas e residentes, quase todos loiros e de cara rosada, e fazem também já parte desta paisagem.
Siesta, tapas, festa brava, botellon, flamenco, mediterrâneo, calor, tudo isto é Sevilha bem antes de ser Espanha.
Camboja
(Photo gently sent by Tomas Mecir)
Hoje tenho comemorado intensamente o dia mundial do sono.
Pouco poética esta Primavera que começa com três graus negativos de mínima na Guarda.
V. levantou-se hoje bem cedo e foi ao monte plantar árvores para arderem em Agosto.
Hoje é dia mundial da árvore, dia mundial da poesia e dia mundial do sono. Além de entrarmos na Primavera, pois claro.
Portugal proibiu o Mantorras de conduzir com a carta de condução angolana no nosso país. Porque não se brinca com o Benfica, o governo angolano retaliou: a partir de agora, nenhum cidadão português pode conduzir pelas estradas de Angola sem uma licença tirada neste país. Para a minha amiga que está pelas margens do rio Cuanza deixo uma sugestão: S., compra o kit sócio do glorioso e torna-te sócia - além de ficares com um bonito e prestigiante cartão, é aceite pela polícia angolana para a condução de qualquer tipo de veículo!
Joaquim Barbosa, de Beja.
Novo design, o bom gosto do costume e sempre grandes fotografias - aqui.
(P., como vês abaixo, as tuas dicas html ajudaram- o mp3 já funciona, embora ainda fique um pouco desconfigurado no Mozilla. Obrigado! Fico a dever-te uma cerveja – isto se sobreviveres ao galinheiro, claro! Aviso-te desde já: independentemente do que mostres, vou continuar a comer frango, pá!)
(para quem, como eu, considera isto soberbo, há mais aqui)
(na verdade a geografia não é assim tão estranha: o projecto chama-se Beirut porque sim - nada tem a ver com a vida de Zach Condon, oriundo do Novo México e a viver actualmente em Brooklyn, NY. Mas lá que é um bom nome, lá isso é!) .
Era uma vez um cidadão alemão de decidiu ir viver para o estrangeiro. O sonho era ter um restaurante num país do sul da Europa que conheceu em férias e de que ficou a gostar. Mudou-se então para esse país e começou a tratar, junto da câmara municipal respectiva, de todas as licenças. Seis anos após – seis - o início do processo, estava tudo aparentemente acertado e poderia finalmente dar início ao negócio. Marcou então a inauguração do restaurante e convidou os amigos. Um dia antes da inauguração, levantou-se bem cedo para fazer as últimas compras e buscar a “papelada” às finanças. Nas Finanças informam o senhor que precisa de ir à câmara municipal. Na câmara municipal informam-no que afinal há um pequeno problema com o nome, o que o impossibilita de abrir, de imediato, o restaurante. Não conseguiu cancelar a abertura. Foi à fortaleza de Sagres e saltou das arribas, suicidando-se. Agora, alguém que trate da papelada.
Desta vez não se chamava K.
Chama-se Frank-Peter Marcischewski, o país é Portugal, o município Vila do Bispo e o ano 2007.
(ver toda a estória aqui)
Já chegou! É lindo, solidário com África - sounds good and does good! - (é um (PRODUCT) RED da Global Fund à qual o Bono está ligado), e muito em breve terá grande musicol.
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