Eu que até me considero bastante digital, sei distinguir as TIC das TAC, gosto de smileys :) e até sei conjugar os verbos da sociedade digital, como o verbo clicar, eu clico, tu clicas, ele clica clicamos clicais clicam clicava clicavas clicava clicávamos clicáveis clicavam cliquei clicaste clicou clicámos clicamos clicastes clicaram clicara clicaras clicara clicáramos clicáreis clicaram clicarei clicarás clicará clicaremos clicareis clicarão clicaria clicarias clicaria clicaríamos clicaríeis clicariam clique cliques clique cliquemos cliqueis cliquem clicasse clicasses clicasse clicássemos clicásseis clicassem clicar clicares clicar clicarmos clicardes clicarem clica clique cliquemos clicai cliquem não cliques não clique não cliquemos não cliqueis não cliquem clicar clicares clicar clicarmos clicardes clicarem, e o verbo Googlar, que gosto especialmente no gerúndio, não esperava que me perguntassem se eu iria “youtubar” as curtas-metragens vencedoras, não estava mesmo à espera, fiquei bloqueado, sem palavras, depois respirei fundo e lá respondi que talvez, que ia pensar, era uma ideia, e voltei com uma cara assim :s
A qualidade dos filmes foi muito boa, havendo uns 10 muito bons filmes (qualquer um destes filmes poderia ganhar o festival).
Ó filme vencedor, The Hitman, da autoria de um grupo de alunos de Som e Imagem da Universidade Católica do Porto, é um poderoso e muito kubrickiano filme sobre um assassino profissional (o tema que deveriam respeitar era o # 4- Horário de trabalho), sempre com uma música clássica poderosa a acompanhar as cenas mais densas.
Para o final, a grande surpresa: um filme feito pelo meu amigo A., que este ano não pode estar connosco durante o festival. Ainda assim enviou um filme desde São Francisco, feito com o colectivo OCTOPUSSY. Este:
Muito obrigado a todos! Foi lindoo!!...
Nunca li nem tão pouco ouvi falar de Doris Lessing mas sei bem qual é o maior festival de curtas do mundo: Fast Forward Portugal - Film Festival.
Conselho: nunca, mas mesmo nunca, beber limonchelo e depois prosseguir com umas cervejas. Não vai correr bem.
O acesso ao centro de Perúgia não é propriamente uma fácil. O centro histórico permanece alcandorado no topo de um monte; depois, há a cidade nova lá em baixo, no vale.
Há 20 anos, no âmbito de politicas de renovação urbana, para dar uma nova vida ao centro histórico, iniciou-se um processo de ligação entre estes dois mundos que estavam de costas voltadas. Daqui resultou a criação de um sistema de escadas rolantes na cidade (sim, de escadas rolantes). Estas são, hoje, o principal modo de transporte entre a cidade nova e o centro histórico, transportando as pessoas desde parques de estacionamento fora do centro, até lá cima ao topo.As galerias por onde passam as escadas têm vídeo vigilância permanente, são espaços limpos, e uma delas até percorre uma velha e bela galeria mediaval. Resultado: pessoas a ler o jornal enquanto ”andam”. Simplesmente delicioso.
Actualmente, está em conclusão um projecto complementar a este sistema de escadas e mais arrojado ainda: um mini-metro sem condutor, confortável e com a bela arquitectura de Jean Nouvel. A estreia está marcada já para Dezembro.
Roma , 2007
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